Construção civil adentra o metaverso: o que esperar do futuro?
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22 de novembro de 2022

Construção civil adentra o metaverso: o que esperar do futuro?

Construção civil adentra o metaverso: o que esperar do futuro?

Imagine a primeira visita ao seu apartamento dos sonhos. A sensação de adentrar pela porta e dar de cara com aquele espaço amplo, já imaginando como será a decoração futura. Tudo ao seu gosto. 

Quanto mais você avança pelos cômodos, mais os detalhes te impressionam. O piso, a textura e a cor das paredes, a luz do sol invadindo a sala, o quarto com vista para o bairro que você ama. É uma sensação indescritível, certo? 

Agora imagine experimentar tudo isso sem sair do sofá ou estando a quilômetros de distância do seu país natal. Com o metaverso, isso já é possível – em alguma escala.

Esse tal de metaverso

Se você acompanha frequentemente notícias sobre tecnologia, ou passa um tempo considerável na internet, provavelmente já deve ter ouvido falar no tal de metaverso.

O termo, que apareceu pela primeira vez no livro “Snow Crash” (1992), ganhou projeção mundial depois que o Facebook adotou o nome Meta como forma de se reposicionar como uma empresa pioneira no desenvolvimento de tecnologias do metaverso.

Junção das palavras meta (transcendência) e verso (universo), o conceito refere-se a uma realidade alternativa baseada na integração entre mundo real e virtual. Em outras palavras, é como uma extensão da nossa vida em um ambiente altamente tecnológico e imersivo.

Não é coisa de Ficção Científica

Para muita gente, a ideia de poder viver e realizar tarefas dentro de um ambiente virtual é coisa de filme. No entanto, as soluções do metaverso já têm figurado em diversos segmentos, como a publicidade e os games.

Em 2021, a estrela pop Ariana Grande performou em um show exclusivo dentro do universo do game Fortnite.
Em 2021, a estrela pop Ariana Grande performou em um show exclusivo dentro do universo do game Fortnite.

Onde entra a construção civil nisso tudo?

Lembra da situação citada no começo deste artigo? Ela é um retrato bastante fiel dos chamados showrooms virtuais.

Muito além de uma maquete tridimensional, os ambientes virtuais podem fornecer aos clientes uma experiência imersiva no seu futuro imóvel. Além disso, eles quebram a barreira geográfica ao permitirem que as visitas ocorram de qualquer lugar do mundo.

O impacto positivo aparece também na gestão das construções. Através de canteiros de obras virtuais, os trabalhadores podem atuar de forma remota e integrada. Os gestores também podem acessar a obra com visão 360 e realidade aumentada.

Sem falar dos gêmeos digitais, como são chamadas as réplicas virtuais de projetos criadas a partir de inteligência artificial, que permitem simular cenários e antecipar possíveis erros de planejamento e estrutura nas obras.

As inovações prometem ajudar também quem investe em imóveis. No metaverso, será possível comprar terrenos virtuais para a construção de casas e salões, que posteriormente podem ser alugados para shows e eventos de grandes marcas.

O primeiro imóvel 100% vendido pelo metaverso no Brasil foi negociado dentro do Decentraland, um dos universos virtuais mais famosos da atualidade.
O primeiro imóvel 100% vendido pelo metaverso no Brasil foi negociado dentro do Decentraland, um dos universos virtuais mais famosos da atualidade.

O futuro é logo ali

Deu para perceber que o metaverso está mais próximo da nossa realidade do que imaginávamos, não é? 

É claro que muitas dessas tecnologias ainda serão aprimoradas, principalmente para manter a segurança dos dados de empresas e usuários, mas ser receptivo às mudanças que vêm por aí não é mais uma opção, é uma necessidade.

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